No fim do arco iris ... um lugar!

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Plano de salvação

           
O plano de salvação, também conhecido como o plano de felicidade, é o caminho que o Senhor criou para todos os Seus filhos poderem voltar à Sua presença.


O plano começa com a nossa existência pré-mortal, ou a vida que vivíamos antes de vir para a Terra. Os Mórmons acreditam que vivemos antes de vir à Terra com nosso Pai Celestial como espíritos que Ele havia criado. Nós éramos felizes lá, mas precisávamos progredir e crescer mais. Então o Pai Celestial nos apresentou o plano o qual viríamos para um mundo físico que seria criado – a Terra – onde poderíamos ter um corpo físico para abrigar o nosso espírito e onde poderíamos crescer através de nossas próprias experiências. Essa vida terrena nos traria dificuldades, mas precisávamos de um lugar para ser testados e para sermos provados para nosso Pai Celestial.
O Pai Celestial sabia desde o princípio que precisaríamos de um Salvador. Esse papel era essencial, pois precisaríamos de alguém que seria o nosso mediador com o Pai para cumprir os requerimentos da justiça. Sem alguém para cumprir esse papel, não seríamos capazes de voltar a viver com o nosso Pai Celestial no mais alto grau do reino dos céus, porque nada que é impuro pode habitar na presença de Deus. Então, havia uma necessidade que alguém viesse à Terra, tomasse sobre si todos os pecados da humanidade e então morresse e ressuscitasse para que todos pudéssemos assim ressuscitar um dia.
Essa expiação cumpriria todos os requerimentos de justiça porque o preço seria pago por todos os pecados cometidos. O Mormonismo ensina que havia dois filhos espirituais do Pai Celestial que se dispuseram voluntariamente para ser o Salvador do mundo. Lúcifer, agora conhecido como Satanás, disse que seria o Salvador, mas ele queria para si toda a glória do Pai. Ele também queria destruir o nosso arbítrio, ou seja, o direito de escolher o que é certo e o que é errado, aqui na Terra e nos forçar a fazer tudo o que era necessário para poder voltar a morar com o Pai Celestial. Essa perda de arbítrio poderia não funcionar. Quando Jesus ofereceu para ser o nosso Salvador, Ele humildemente queria que a glória fosse toda do Pai. Jesus foi escolhido para ser o Salvador da humanidade (ver Moisés 4:1-3).
Então, a Terra foi criada. Os Mórmons acreditam que Jesus Cristo, juntamente com outros espíritos especiais de nosso Pai Celestial, criaram a Terra (ver Moisés 2,3).
O primeiro homem e a primeira mulher foram criados na Terra. Seus nomes eram Adão e Eva, e eles viveram por um tempo no Jardim do Édem, o qual era um lugar bonito e perfeito criado pelo Senhor. Eles viveram no Jardim do Édem e falavam e viam Deus frequentemente. Foi lhes dado um mandamento pelo Senhor de que não comessem do fruto da árvore do bem e do mal. Adão e Eva tomaram a decisão de comer do fruto. Porque eles desobedeceram o Senhor comendo do fruto, eles foram expulsos do Jardim do Édem e foram afastados da presença do Senhor.
Os Mórmons acreditam que essa decisão de comer do fruto não foi um pecado maléfico, mas ao invés disto, foi algo necessário para o progresso da humanidade. Caso Adão e Eva não houvessem comido do fruto, eles nunca teriam tido filhos – significando que nenhum de nós teríamos ainda vindos à Terra – e eles nunca teriam sido capazes de crescer e progredir. Esse ato de deixar o Jardim do Édem e a presença de Deus para entrar no mundo é conhecido no Mormonismo como “A Queda”, e esse evento é o processo pelo qual a humanidade veio a se tornar mortal nesta Terra.
Todos viemos à Terra no tempo estabelecido pelo Senhor. Esse período é conhecido no Mormonismo e no plano de salvação como “Vida Mortal”. Todos recebemos um corpo mortal e nascemos de pais terrenos e vivemos em famílias. Essas famílias são essenciais para nossa felicidade na Terra e na vida por vir, e os Mórmons acreditam que podemos viver com nossas famílias para sempre, caso sejamos dignos disso. Os Mórmons sabem que, na realidade, nossas vidas são curtas, comparadas com as eternidades antes e depois desta Terra. Ainda assim, a vida mortal é importante, pois é neste tempo que provaremos sermos dignos de ir morar com o Senhor. Temos nosso arbítrio, o qual é necessário para fazer escolhas entre o que é bom e o que é mau. Temos a oportunidade de aprender e de crescer. Todas as oportunidades terrenas nos dá a chance de ter alegria e paz nesta vida.
Todos nós cometeremos erros. O Pai Celestial sabia que faríamos isso, então Jesus Cristo, o Salvador, foi enviado. Ele nasceu de uma mãe mortal, Maria, e do Pai Celestial. Os Mórmons acreditam que Jesus é literalmente o Filho do Pai Celestial. Ele viveu uma vida perfeita nesta Terra, e ao final de sua vida aqui, sofreu por nossos pecados no Jardim do Getsêmane e então morreu em uma cruz. Este foi o Sacrifício Expiatório de Jesus Cristo, e é este o único caminho pelo qual podemos ser limpos de nossos pecados e perdoados por nosso Pai Celestial. Este processo de purificação e perdão é conhecido no Mormonismo como Arrependimento. Os Mórmons acreditam que quando pecamos, precisamos sentir pesar pelas coisas que temos feito. Então precisamos confessar nossos pecados para o nosso Pai Celestial através de oração, e então precisamos abandonar esses erros, nunca mais os cometendo novamente (saiba mais sobre o Arrependimento). Através do Sacrifício de Jesus Cristo, podemos nos sentir limpos perante o nosso Pai Celestial. Devemos não mais sentir culpa pelos pecados que já nos arrependemos.
Ao fim de nossa vida mortal, todos nós morremos. Os Mórmons acreditam que a morte é a separação do espírito e do corpo. O corpo é sepultado enquanto o espírito entra no “Mundo Espiritual”.
O Mundo Espiritual é a próxima fase de progressão no plano de salvação e é o período quando os espíritos dos homens e das mulheres estão separados de seus corpos. Os Mórmons acreditam que o mundo espiritual é uma parte necessária do plano de salvação. Lá as pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho de Cristo na Terra terão a oportunidade por aqueles que tiveram esse privilégio. É um período de trabalho missionário e de aprendizado. Os filhos de Deus que não ouviram o evangelho na Terra podem escolher aceitá-lo ou não no mundo espiritual, e muitos recebem todas as bênçãos eternas que vem com essa aceitação. Os espíritos residindo no mundo espiritual cumpriram com o seu trabalho designado até que venha a “Segunda Vinda” do Senhor Jesus Cristo à Terra. Os Mórmons acreditam que Cristo virá novamente para reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores, sobre todas as Suas criações. Satanás e todas as suas influências serão banidas e a terra será um belo lugar para se viver. Esse período é conhecido no Mormonismo como o “Milênio”, ou seja, mil anos de paz na terra.
A parte final do plano de salvação é a separação entre os “Três Graus de Glória”, ou três reinos. Os Mórmons acreditam que isso acontecerá durante o que é conhecido mundialmente como o “dia do julgamento”, o evento no qual o Pai Celestial e Jesus Cristo presidirão e todos nós seremos julgados de acordo com os nossos atos durante a vida mortal. Os Mórmons acreditam que seremos reunidos novamente com os nossos corpos físicos e então haverá a ressurreição de toda a humanidade. Nossos corpos estarão em um estado de perfeição, e seremos designados para um desses reinos: O Reino Celestial, o Reino Terrestrial, ou o Reino Telestial. O Reino Celestial é o maior e mais glorioso de todos os Reinos. Em seguida vem o Reino Terrestrial, e finalmente o Telestial. Os Mórmons acreditam que o Reino Celestial é onde poderemos ter vida eterna com nossos familiares e com nosso Pai Celestial e Jesus Cristo. O Mormonismo também ensina que cada marido e mulher – que alcançarem o mais alto grau de glória, ou o Reino Celestial – terão a oportunidade de criar filhos espirituais e mundos assim como o nosso Pai Celestial. Essa é a maior meta do plano de salvação. Os Mórmons acreditam que neste estado em que seremos deuses e deusas – Pais Celestiais – e que nos trará felicidade e alegrias que durarão por toda a eternidade.

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